DOMINGO, 26 de setembro
11h Abertura (bancas de livros durante todo o dia)
12h Coletes pretos Casacos amarelos por Zanzara Athée
Entrevistas com anarquistas sobre o movimento dos Coletes Amarelos na França Paris e periferias/Toulouse/Dijon/Caen fevereiro-abril 2019,
14h – Salvador Puig Antich e a Luta Armada Anticapitalista na Catalunha nos Últimos Anos do Franquismo (ed. A Batalha). Apresentação com a presença do autor Ricard de Vargas Golarons.
Salvador Puig Antich (1948-1974) foi um lutador libertário catalão, membro do Movimento Ibérico de Libertação – Grupos Autónomos de Combate (MIL-GAC), que ficou na memória colectiva como uma das últimas vítimas do garrote vil em Espanha. Este livro recupera a sua história, 47 anos depois da sua morte. Organizado por Ricard de vargas Golarons, ex-membro do MIL e da Organização de Luta Armada (OLLA), e composto por diferentes textos de companheiros de luta e familiares, por escritos do próprio Puig Antich e por um anexo fotográfico e documental, este livro recupera a história de um revolucionário comprometido com a luta antfranquista e anticapitalista, uma vida que se confunde também com a história da resistência armada à ditadura nos últimos anos do franquismo.
16h Actualidade da situação curda & Apresentação da revista Legerin
Conversa sobre os últimos desenvolvimentos na região e sobre o atual estado do conflito entre as forças revolucionárias e democráticas e as potências imperialistas e seus aliados regionais. A tensão tem vindo a escalar nos últimos meses, com cada vez mais ataques ao movimento de libertação curdo e aos povos do Curdistão, mas estes têm levado a cabo uma resistência firme e heróica.
18h Cronstadt 1921 de Ida Mett (ed.Letra Livre)
Cronstadt fica sobre a ilha de Kotline, a uma distância de 26,5 km de Petrogrado, a 7 km de Oranienbaum, a 13 km de Lissi Nos e a 21 km de Terioki. A fortaleza foi construída por Pedro, o Grande, em 1710, para a defesa naval de Petrogrado.
A coragem dos marinheiros de Cronstadt na luta contra a autocracia czarista mereceu elogios de Lenine, Trotski e dos bolcheviques em geral. Em 1917, eles tiveram um papel decisivo na aparente conquista do poder pelo proletariado russo.
De 3 a 16 de Março de 1921, o sangue correu nas ruas de Cronstadt, que se havia revoltado contra a usurpação do poder dos sovietes pelo Partido Comunista. Desta vez, Lenine e Trotski pouparam os elogios e concentraram o seu esforço em destruir uma insurreição que ameaçava os novos exploradores do povo russo.
Até hoje, tanto a historiografia corrente no Ocidente como a historiografia oficial soviética, subordinada a interesses estatais e impedida de encetar uma investigação livre, têm sistematicamente mentido ou silenciado os factos relativos a um dos episódios maiores da fase final da Revolução Russa.
É à história desse episódio, esmagamento sangrento do último soviete livre, que este livro serve de introdução insubstituível.