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Sábado

SÁBADO, 25 de setembro

11h – Abertura (bancas de livros durante todo o dia)

12h – Viver a Utopia. (ed. Barricada de Livros)

Nesta recente edição, a Barricada de Livros leva-nos a conhecer cinco experiências concretas protagonizadas por anarquistas, viradas para o ‘mundo real’ e que, apesar de serem pequenas ‘ilhas’ rodeadas por um mar imenso e adverso, perduram há muitos anos em lugares distintos: Diony-Coop, uma cooperativa auto-gerida de consumo alimentar em Saint-Denis, Paris; Elèuthera, uma editora com sede em Milão; Paideia, uma escola em Mérida; Soma, uma terapia concebida pelo anarquista brasileiro Roberto Freire; e Uropia, uma comunidade agrícola na Puglia, Itália.

 

14h Apresentação do livro Qual Internacional? de Alfredo Cospito, traduzido, editado e distribuído por Malacoda.

Este livro é um percurso apaixonante de análise e aprofundamento teórico sobre o internacionalismo e, ao mesmo tempo, uma contribuição historiográfica para o anarquismo. Alfredo Cospito é um anarquista italiano condenado a 9 anos de prisão pelo atentado, em 2012, a Roberto Adinolfi, administrador da Ansaldo Nucleare, empresa envolvida em primeira linha no desenvolvimento da energia nuclear na Itália, e a 20 anos no âmbito da operação policial Scripta Manent dirigido contra diversas anarquistas.
16h – Contra o Leviatã, Contra a sua História de Fredy Perlman & O Mito da Razão de Georges Lapierre (ed. Flauta de Luz).

Apresentação das edições Flauta de Luz pelo seu editor.

A Flauta de Luz é uma revista editada por Júlio Henriques desde 2013, que alarga o seu diálogo subversor com o mundo que nos rodeia ao âmbito da edição de livros, com uma seleção cuidada e de ritmo lento, tal como cada número da revista.

Contra o Leviatã, Contra a sua História de Fredy Perlman é o fruto de uma investigação de meia década onde o autor procede a uma revisitação crítica da história da Humanidade, desde as origens sumérias da civilização ocidental até aos nossos dias, pondo em causa os fundamentos canónicos baseados na narrativa estatal. O Leviatã representa o Estado no seu sentido mais profundo e amplo, não só a instituição administrativa de uma sociedade, mas também a construção da própria sociedade, a sua maquinaria, a sua espiritualidade morta, o seu militarismo, as suas relações alienadas e patriarcais, o seu desprezo pela natureza e as suas tecnologias de poder.

Em O Mito da Razão, Georges Lapierre parte de um problema de tradução de um discurso da comandante zapatista Ana María, e inicia uma investigação sobre o tipo de pensamento, a concepção do mundo, que está por detrás de algumas linguagens (Tzeltal, Tojolabal …) em cuja sintaxe não há objeto direto, simplesmente porque não existe a relação sujeito/objeto, característica do pensamento ocidental. E é assim porque nas comunidades indígenas existe apenas uma relação entre iguais, ou seja, nenhuma relação é concebida com o que é externo ao indivíduo – ou entre os indivíduos – que não ocorra num plano de reciprocidade.

 

18h – Quando Ninguém Podia Ficar. Racismo, habitação e território de Rita Alves (Tigre de papel).

Partindo de uma revisão e análise críticas de (con)textos políticos, académicos e mediáticos, este livro procura compreender como se tem (re)construído historicamente a relação entre periferia, direito à habitação e raça/racismo no Portugal contemporâneo. Nas páginas deste livro encontrar-se-á, de certa forma, o início do fim do Programa Especial de Realojamento (PER), traduzido na dilaceração e na resistência de uma comunidade histórica, à altura maioritariamente negra, na cidade da Amadora: o bairro de Santa Filomena. E, se é verdade que a história de um lugar particular não possibilita narrar na totalidade um programa de âmbito nacional/metropolitano, com especificidades territoriais indiscutíveis, a história que aqui se reconta não deixa de ser paradigmática de como o Estado português tem pensado e gerido populações negras, Roma/ciganas e imigrantes empobrecidas no espaço urbano –, ilustrando racionalidades eurocêntricas que urge repensar.

Apresentação por Rita Alves, Cristina Roldão e Éu Mental

 

20h Performançe: Denise Stolnik [https://vimeo.com/denisestk] 

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